O ato do príncipe Dom Pedro I no dia 07 de Setembro de 1822 é um acontecimento que integra o processo da crise do Antigo Sistema colonial, iniciada com as revoltas das emancipações, que neste momento se restringiu a esfera política, não alterando a realidade socioeconômica que se manteve com as mesmas características do período colonial.
Ainda que seja apenas o início, ele foi imprescindível para que a liberdade começasse a ganhar espaço em nossa história. Para isso, alguns personagens foram imprescindíveis e devem ser reconhecidos. Dom Pedro, Leopoldina e Bonifácio são os maiores expoentes desta realidade e foram os precursores de um processo de independência que ainda levaria muitos anos até sua real concretização.
A colonização portuguesa, além de buscar por rotas econômicas e riquezas, também tinha como objetivo a evangelização e os personagens envolvidos no grito da independência, principalmente Dom Pedro I, foram essenciais para iniciarem um processo de libertação da nação.
Tendo como pressuposto que o propósito de Deus para as nações é que sejam livres e sirvam a Ele, vimos ali duas frentes, colonização e independência, providenciadas por Deus para o cumprimento de seus desígnios: evangelização e liberdade.
O Primeiro Reinado foi o primeiro passo para um processo de independência, que teve como ponto de partida a vinda da família de Dom Pedro para o Brasil. Apesar de ser um marco político e ainda não acarretar completa liberdade, foi um passo essencial para que nos tornássemos no futuro uma nação livre.
Como escola cristã, almejamos que nossos alunos vejam que todo e qualquer acontecimento ao longo da história está sujeito à providência de Deus, não só a colonização e independência, mas também o fato d`Ele ter nos colocado nesta nação. A providência de Deus está na história das nações e na história de cada indivíduo, é essencial que conheçamos nosso país para podermos amá-lo e servi-lo.
“Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda autoridade constituída entre os homens; […] Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus. Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei.” – 1 Pedro 2:13-17.
O propósito de Deus para as nações é que sejam livres e que sirvam à Ele, nossa atuação como cidadãos deve refletir este propósito.
A insatisfação do povo pelo governo e mazelas do país como um todo tem refletido diretamente na formação da nova geração. Os adultos responsáveis por apresentarem e traduzirem a realidade às crianças, pais e professores, diretamente e indiretamente estimulam desvalorização e aversão pela nossa cultura e história com comentários e visões pejorativas e negativas. É visível como nossos símbolos, personagens e história têm sido esquecidos e renegados.
É fato que nosso país possui uma realidade dura e que há muito a ser transformado. Porém, quando se ensina e aprende a história do Brasil numa perspectiva providencial, o olhar é diferente. Todos os acontecimentos sendo sustentados por um Deus que tem como plano liberdade e evangelização, não produz aversão, mas amor pela nação que Ele nos confiou.
Sendo assim, é imprescindível que os alunos através do ensino da história providencial sejam tiradas da aversão e levadas ao patriotismo que tem como alvos servir a Deus e contribuir para o contínuo cumprimento de seus planos para esta nação.
O ensino da história do Brasil e seu momento de independência numa perspectiva providencial produz amor a Deus e a nação.
Deus é o Criador e Sustentador desta nação, e elegeu seus filhos para serem servos fiéis em uma cultura corrompida, que ama e ora pelos seus governantes e que tem fé que expectativa e confiança de que o Senhor seja exaltado e faça esta nação livre e justa.
Deus abençoe nossa nação. Nosso amado Brasil!